Fluência no segundo idioma impacta positivamente



Ter experiência profissional, formação acadêmica e apresentar os bons resultados alcançados em empregos anteriores são características fundamentais para elaborar um currículo atrativo. No entanto, nos dias de hoje, apresentar conhecimentos em diversos idiomas também se tornou necessários para a maioria dos profissionais que almejam boas colocações.

Para Samir Zaveri, diretor do Salão do Estudante (a maior feira de educação internacional da América Latina), o segundo idioma virou mais que uma qualificação, se tornou uma necessidade e os profissionais podem ter uma especialização ainda mais sólida com os cursos no exterior. “Um curso de línguas no exterior pode ser um investimento mais completo do que se imagina. Além de proporcionar a vivência com outras culturas, os cursos oferecem aos alunos a oportunidade de estar em contato com profissionais de outras partes do planeta”, explica.

O inglês é o idioma mais falado no mundo, e, no Brasil, normalmente é o mais estudado. No entanto, existem diversas línguas que já são solicitadas pelo mercado. A vantagens de quem possui fluência em idiomas mais exóticos, é que a concorrência tende a ser menor e, consequentemente, devido a falta deste profissional no mercado, os salários costumam ser maiores.

“O espanhol, por exemplo, está em alta devido ao MERCOSUL e o Mandarim está ganhando cada vez mais espaço devido ao grande desenvolvimento da China. Além disso, outros idiomas como o Alemão e o Francês também já vêm sendo solicitados em áreas mais específicas”, afirma Samir. “E desta forma é evidente que o profissional com mais conhecimento e com qualificações diferenciadas será melhor remunerado e valorizado pela empresa que está interessado em melhorar seu quadro de colaboradores”.

De acordo com a Pesquisa dos Executivos da Catho Online, realizado no mês de abril de 2011, apesar do idioma ser um diferencial no mercado de trabalho, tanto na conquista de uma vaga, quanto dentro da organização, apenas 11% dos candidatos conseguem se comunicar sem dificuldades em inglês, e destes, apenas 3,4% conseguem falar e entender fluentemente sobre qualquer assunto.

Sendo assim, essa é a melhor hora para quem deseja investir neste conhecimento e se destacar no ambiente corporativo. “Nosso país está cada vez mais em evidência, principalmente com a proximidade da Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016. Desta forma muitas empresas estrangeiras estão cada vez mais interessados em fazer negócios no Brasil e esse é o momento dos profissionais se qualificarem para conseguirem atender esta demanda”, finaliza Samir.

Autor: Maiara Tortorette

A importância do bom relacionamento no trabalho


Para ter um desempenho adequado e atingir bons resultados, os profissionais precisam estar motivados e felizes com o trabalho que realizam. De acordo a nova Pesquisa dos Executivos, realizada pela Catho Online, com participação de 46.067 respondentes, os profissionais apontaram o bom relacionamento com as pessoas do trabalho, como o principal fator de motivação, seguidos por reconhecimento como bom profissional e fazer o que gosta.

É importante destacar que outros fatores, como remuneração e benefícios, também são importantes. No entanto, no dia a dia, não influenciam diretamente na harmonia e bem estar do ambiente corporativo. De acordo com a gerente de Recursos Humanos da Nasajon Sistemas, Sheila Saubermann, trabalhar em um local agradável é fundamental. “Em primeiro lugar, a empresa precisa acreditar que um bom ambiente de trabalho é importante e a partir daí começar a se preocupar com diversas questões, como flexibilidade, respeito às pessoas e investimento nos funcionários”, afirma.

Trabalhar com pessoas que tornam a rotina das empresas mais agradável é sempre positivo. Como grande parte dos profissionais passam de 8 a 10 horas dentro das organizações, nada mais adequado do que prezar o bom relacionamento, seja entre os colaboradores, ou até mesmo entre profissional e gestor, tornando este período mais tranquilo.

Para Paula Alexandrisky, Coordenadora do curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, do Centro Universitário Plínio Leite, o bom clima organizacional depende diretamente do relacionamento interpessoal. “O que vemos muitas vezes em organizações são pessoas desmotivadas não por conta do trabalho, mas pelo ambiente em que se encontram, reduzindo a sua produtividade”, explica.

Ainda de acordo com a pesquisa, quando se trata dos níveis hierárquicos, os profissionais mais motivados com a carreira e satisfeitos com o trabalho são diretores e gerentes, mesmo alegando sofrerem estresse. Com exceção dos estagiários, que aparecem como os menos estressados entre todos os níveis, estresse parece ter um impacto negativo maior no grau de satisfação de níveis mais baixos, como analistas, assistentes e auxiliares, uma vez que estes aparecem como estressados e menos satisfeitos ao mesmo tempo.

Para Cíntia Bortotto, consultora de RH, existem pessoas que se sentem estimuladas ao trabalhar sob pressão. O estresse constante pode acarretar em doenças, por isso é importante que os profissionais se atentem a isso. “Há pessoas que se motivam, que se entregam mais quando pressionados. No entanto, há de se tomar certo cuidado, pois muita pressão e, consequentemente, muito estresse podem acarretar problemas de saúde, que em certo momento trará uma reflexão: ‘Até que ponto vale a pena?’”, ressalta Cíntia.

Sheila, acredita que alguns picos de estresse são comuns, no entanto, muitos não conseguem conviver com ele por muito tempo. “Existem profissionais que gostam de trabalhar sobre pressão e podem ficar assim a vida inteira, mas isso não é a regra. Um ambiente tranquilo e saudável é sempre a melhor opção”, finaliza.




Autor: Maiara Tortorette