Escolha da profissão

Escolher uma profissão por volta dos 18 anos não é uma tarefa considerada muito fácil para a maioria dos alunos. Afinal de contas, a decisão terá reflexos por toda a vida. Mas, neste momento, o que deve ser avaliado?

Segundo a consultora de Recursos Humanos, Patrícia Santos de Jesus, a decisão deve ser tomada baseada no que a pessoa gosta e em seus interesses pessoais. “Escolha da profissão é igual à de um casamento. Tem de investir naquilo que gosta, além de pensar nos seus interesses como morar na cidade, no campo, viajar o mundo inteiro. Tudo isso deve ser avaliado”, explicou.
Para algumas pessoas, a escolha da profissão é motivada pelas oportunidades de emprego e altos salários. Estes critérios não são os mais corretos e podem gerar frustrações.

Família
De acordo com Patrícia, a família sempre influencia a escolha da carreira profissional, tanto de maneira positiva como negativa. “Muitos alunos não sabem o que querem, mas sabem que não querem seguir a profissão dos pais. Isso é considerado uma influência”, afirmou.
A família também pode ajudar neste momento, revelando quais são as principais características da pessoa. Esta ajuda não precisa ser feita somente pelos familiares, amigos e pessoas próximas também podem cooperar.

Dicas para facilitar a escolha

É importante que o aluno procure o máximo de informações sobre os cursos que pretende escolher. Busque também ter conhecimento das matérias que serão estudadas na faculdade e as áreas em que pode atuar.
Muitas universidades permitem que os vestibulandos e alunos do Ensino Médio conheçam seus estabelecimentos e até assistam a alguma aula.
Outra dica é conversar com algum profissional que atua na área em que você está pensando em escolher. Procure uma pessoa que seja realizada profissionalmente e tire suas dúvidas. O aluno pode contar ainda com ajuda de um profissional que aplicará teste vocacional.
Por Equipe InfoMoney - InfoMoney

Um comentário:

  1. Realmente, a escolha de uma profissão não é tarefa nada fácil e ao meu vê o que torna ainda mais complicado é a "pressão" que o jovem concluinte do ensino médio recebe para esta tomada de decisão. São pais, familiares, professores, colegas e amigos que volta e meia faz aquela velha pergunta: o que você quer ser? E como responder, se ainda não conhece as próprias vocações e habilidades? As dicas acima são de grande valia, mas também sou a favor da implementação de disciplinas com teor profissionalizante na grade curricular do ensino médio, como também, que os jovens neste período realizem estágios. Pois, através dessas medidas é possível ter mais conhecimento sobre o mundo profissional e verificar em que ramo quer seguir para a partir dai decidir o que quer ser, diminuindo significantemente as chances de se tornar um profissional frustrado.

    Aos jovens que estão nesta fase o meu desejo de boa sorte!

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