Mão de obra de deficientes

Aumenta a disputa por mão de obra de deficientes. A lei que obriga a contratação de deficientes nas empresas completou 18 anos em julho com o marco de mais de 100 mil empregados com alguma necessidade especial somente no Estado de São Paulo.
O aumento da fiscalização e acrescente aceitação desse profissional pela sociedade têm tornado essa mãode obra cada vez mais disputada. Disponibilidade de recursos para o trabalhoe estímulo ao crescimento profissional são formas de investir nessecolaborador e na empresa. Apesar de ter sido aprovada em 1991, a Lei nº 8.213<http://www3.dataprev.gov.br/SISLEX/.../42/.../8213.htm > só começou a serimplementada em 2000, com a definição de critérios de verificação por partedas delegacias regionais do Trabalho. De 2005 para 2008, o número deprofissionais contratados por meio de ações de fiscalização direta doMinistério do Trabalho e Emprego mais que dobrou, passando de 12.786 para25.844 pessoas. O salto no Estado de São Paulo foi ainda maior. Em 2003,apenas 316 empresas haviam sido fiscalizadas, totalizando 5.584contratações.
Já em dezembro do ano passado, foram 6.613 companhias e maisde 92 mil pessoas com deficiência contratadas. A aplicação da lei trouxe,com a diversidade, uma maior dificuldade de encontrar deficientes para ospostos de trabalho, e posteriormente, passou a exigir esforços paramantê-los no quadro.Com 10 lojas no interior de São Paulo, a rede Covabra<http://www.covabra.com.br> vive esse problema. Segundo Cleonice Silva,gerente de RH, o supermercado costuma ser o primeiro emprego dessesprofissionais no comércio. Mas, passado o período de aprendizagem, começa adisputa. "Se receberem outra proposta com salário um pouco maior e semescala de domingo, eles vão embora", comenta a gestora.Tânia Jung, psicóloga do programa de acompanhamento profissional da FundaçãoDorina Nowill <http://www.fundacaodorina.org.br> para cegos, confirma. "Comtantas vagas no mercado, essas pessoas estão mudando mais de emprego".
A Fundação organiza grupos de orientação e debate com os cegos a importânciade ter perspectiva profissional nas empresas e os benefícios que vão ganharcom a estabilidade.

Fonte:www.sm.com.br

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